A menos de vinte metros de caminhada eles ouvem alguém chamando:
- Filhos de Adão! Uma voz que se aproximava gritando - Filhos de Adão esperem.
- Vejam, é o anão, o que ele trás nas mãos? Diz Marcelo.
- Esperem filhos de Adão, tomem levem isso. Diz o anão cansado ao lhes entregar um arco e algumas flechas - Isso pode ajudar-los. Completa.
- Obrigado, mas você vem com a gente? Agradece Paola perguntando - Vai nos acompanhar?
- Você está louco, eu desse tamanho só os atrapalharia. Responde o anão antes de dar no pé. Marcelo pega o arco e enquanto caminham ele vai tentando descobrir como funciona aquilo.
Eles chegam a Lerna, passam pelo centro da cidade onde vêem muitas criaturas diferentes, animais falando e andando como humanos, eles ficam muito assustados e apreensivos, mas eles tem que perguntar sobre a besta que vieram caçar. Andrey¹ por ser o mais velho. Ele chega em uma bela mulher de cabelo curto e loiro, com uma bela cintura e um arco preso nas costas.
- Olá moça, será que você... Ele cala-se imediatamente quando a "moça" vira-se e ele percebe não ser uma mulher, mas sim um homem com orelhas pontudas.
- Não sou "moça", nem sou moço, sou Elfo, ser Elfo é mara! Diz ele.
- Nossa, um elfo, nem sabia que isso existia... Diz Andrey¹ com um tremor na voz baixa.
- Não se aflija, eu não mordo, sou Jorge o Elfo. Diz ele curvando-se em reverencia antes de completar.
- Andrey, há uma coisa que precisas saber sobre nós elfos, nós sabemos de tudo e eu sei quem és, sei o que és e o que procuras, portanto chame seus amigos e venham comigo, eu os levarei à Hidra. Diz o elfo.
Andrey¹ não tem reação, parece congelado de medo, ou surpreendido de mais para dizer algo. Ele chama seus amigos e eles seguem o elfo. Ele os leva até um jardim kilimétrico, no qual há uma cachoeira que esconde uma caverna. Ao chegarem na cachoeira eles ouvem grunidos e o som de passos pesados vindo da caverna.
- Jorge, o que é... Diz Yui virando-se para olhar para o elfo, que já não está lá.
- Ele sumiu! Para onde terá ido? Perguntam Andrey¹, Yui e Paola, mas Marcelo que continua com os olhos vidrados na caverna diz:
- Não liguem para isso, se preparem algo vai sair da caverna.
Nessa hora, uma serpente começa a sair da caverna, logo ao seu lado pode-se ver outra e outra e outra, até que vem oito cabeças de serpente, todas realmente grandes, tão grandes quanto os seus corpos inteiros, mas logo pode se ver meia pata sair da caverna recoberta pela água da cachoeira que esconde o resto da besta.
- Meu Deus... Diz Andrey¹ com a voz trêmula.
Marcelo prepara uma flecha e à atira em direção à primeira cabeça, mas, antes que a flecha alcance seu alvo outra cabeça, dessa vez tão reluzente quanto o couro do Leão de Neméia, aparece e poem-se na frente da flecha que a acerta resvalando para o alto. Todos se assutam e o resto do monstro pode ser visto, gigantesca, parecendo um dragão sem asas, com nove cabeças que vicam baforando em todas as direções, eles ficam apreensivos e temerosos, mas nenhum ousa correr e abandonar seus amigos.
Marcelo estica seu arco preparando uma flecha e a dispara, nessa hora Paola vê o Elfo disparar uma flecha junto com ele, ela pode ver as duas flechas se encontrando no alvo, uma das cabeças da HIdra, que subtamente é congelada de forma misteriosa, agora com uma cabeça congelada a Hidra fica mais lenta, porém muito mais furiosa.
- Vai Andrey, corre acerte-a com seu bastão. Grita Paola. Andrey¹ sai correndo em direção ao monstro.
- Não, Andrey, era pra jogar!!! Grita Paola novamente, porém Andrey¹ não para e quando chega perto da besta esquiva-se de um ataque da cabeça dourada e acerta aquela que estava congelada com um golpe forte de seu bastão estilhaçando-a em mil pedaços, nessa hora ele fica indefeso e não pode perceber que outra cabeça se prepara para ataca-lo, mas Yui está lá.
- Abaixe-se! Diz ele ao jogar uma bola de fogo negro na direção da cabeça que ameaçara Andrey¹, ele a acerta a tranformando em uma tocha. A mesma louca por conta do fogo chicoteia desvairadamente e baforeja na direção de Andrey¹ que na mesma hora corre de lá, contudo ele não consegue chegar muito longe, pois cai desmaiado, ai então eles percebem ser venenoso o bafo da criatura. Yui corre para tirar o amigo do meio da linha de batalha, Paola, com seu porder, cria um escudo ao redor de Andrey¹, Yui completamente envolto em chamas negras chega ao amigo o pega no colo depois de apagar enquanto duas cabeças os tentam atacar e Paola os defende. Marcelo, no entanto, continua focado em tentar destruir o monstro, continua disparando flechas e congelando as cabeças. Mas, ele percebe que algo acontece com a cabeça que imaginavam já ter destruido, a cabeça vai se refazendo e levantando-se logo, ereta novamente, divide-se em duas e volta a esbravejar com ruídos ensurdecedores, ele para de atacar, e percebe algo acontecer em seu coração, um frio muito forte o ataca por dentro subindo de seu dedão do pé até o fio de cabelo mais alto de sua cabeça, ele então grita, tão mais alto que os berros da Hidra, ele pode ser ouvido a quilômetros, ele estica os braços e levita em uma explosão fria ele congela tudo ao seu redor, menos Yui e Paola por conta de seus poderes de fogo, ele olha a Hidra e a percebe quase completamente congelada a não ser pela sua cabeça dourada e parte de seu corpo da mesma cor. Então no rio onde a cachoeira caia, pode ser visto uma tipo de caranguejo quase tão grande quanto a besta a ser atacada aparecer, ele vem na direção de Marcelo que está fraco agora, ele o ataca e o prende com uma de suas pinças, Marcelo não sabe o que fazer, então, como se alguém o ajuda-se, ele olha para cima e revira os olhos que podem ser visto completamente brancos, uma bola de água se unta acima do caranguejo condensando-se em uma enorme bola de gelo que cai sobre o caranguejo que nessa hora some em forma de água. Ele agora se levantando olha para a Hidra, ela mexe-se e cai, quebrando suas cabeças e parte de seu corpo, porém, os mesmo voltam a nascer e agora suas cabeças duplicadas, Marcelo então fica furioso, e agora com parte do corpo completamente congelada, porém móvel, ele estica os braços em direção a Hidra e lança uma rajada quase interminável de gelo congelando a Hidra dessa vez por completo, contudo ela cai, quebra e volta a se juntar novamente, nesse momento Yui e Paola olham um para o Outro e gritam ao socar suas mãos:
- Oshumoto Power! E lançam uma bola de fogo cinza, meio negra meio branca, tão grande que pode cobrir todo o corpo da Hidra que cai em cinzas. Tudo o que sobra são algumas escamas douradas no chão.

E quando eles chegam na praia:
- Paola, rápido, salve-os. Diz Nycollas.
- Ah meu Deus, os dois Jedis caídos, eles não conseguiram. Diz Marcelo abaixando a cabeça.
- Como assim, vocês não conseguiram, então a lenda é falsa. Diz Tássio.
- Mas... Diz Alex antes de ter a boca tapada por Nycollas, que diz:
- Que lenda?
- A muito tempo o oráculo profetizou, que doze filhos de adão apareceriam e derrotariam as doze bestas amaldiçoadas, livrando nosso mundo do mal e as bestas de suas maldições. Cada um desses monstros eram nativos de diferentes espécies que tiveram suas almas amaldiçoadas e presas a essas bestas por terem ido contra a vontade da deusa Juno. Responde o anão. Nessa hora ele percebe a manta brilhante que recobre as costas de Nycollas e percebe ser o couro do Leão de Neméia o qual era conhecido além de tudo por seu brilho.
- V-você... o couro, você derrotou o Leão de Neméia? Mas como? Então a lenda..é verdadeira. Diz o anão ao cair de joelhos a frente de Nycollas.
- Pois é, eu o fiz, mas não importa como, tome - diz ele entregando a presa ao anão - Nos diga logo, qual o próximo passo?
- Nossa, isso é mentira não foi ele, não é possível. Diz Marcelo indignado.
- Tudo bem Marcelo, se não quer acreditar não acredite, mas nas minhas costas está a prova. Diz Nycollas lhes mostrando o couro do animal que agora fizera parte de sua vestimenta.
- Ah... Não importa realmente como e quem foi, devemos continuar adiante, vamos logo ao próximo ingrediente da sua poção. Diz Polly.
- Tudo bem, à noreste daqui existe um monstro, uma serpente de varias cabeças e corpo de cão, contudo ela é enorme e até agora todos que lhe foram desafiar cairam. Eu preciso de algumas escamas dela.
- Tudo bem, será fácil, vamos preciso de alguém pra carregar meus mantimentos. Diz Nycollas com o nariz empinado por ter derrotado o Leão.
- Ora, cale-se, só por que você trouxe o couro do Leão de sei lá onde, não quer dizer que você seja forte o suficiente para derrotar essa nova besta e isso não lhe dá o direito de olhar-nos de cima. Diz Marcelo.
- Relamente Nycollas, acalme-se você acabou de vir de uma luta que imagino ter sido dificil, não acho bom você sair denovo em batalha. Diz Polly.
- Mesmo que não estivesse cansado não iria, a lenda diz que cada um de vocês derrotará uma besta. Diz Tássio.
- A legal, então vai sobrar uma pra mim! Comemora Yui.
- Aff mano, não fique tão feliz, eu fico com medo. Diz Paola.
- Não se preocupe, eu te protejerei. Diz Yuri mostrando uma Master Ball.
- Aff, ela é muito mais forte que você Yuri, se algo botar ela em perigo esse algo te matará. Diz Andrey².
- Não desviem o assunto, vamos logo decidir quem vai atrás da serpente. Diz Andrey¹.
- Iremos eu, a mana o Marcelo e o Andrey¹, tudo bem pra vocês? Pergunta Yui. Todos concordam, então eles saem em busca da Hidra de Lerna para derrotar-la e trazer suas escamas e quem sabe sua cabeça, ou seriam cabeças?

Logo adiante eles podem ver a luz que vinha da planice, invadindo a mata com seu faxo dourado. Eles saem da mata fechada e vêem:
- Meu Deus... É a única frase que pode saiar da boca de Rafael. Os outros continuam em silecio, boquiabertos e embasbacados, eles viam uma criatura dourada que refletia a luz do Sol em todas as direções.
- Aquilo é o Leão de Neméia? Perguntou Hiago completamente assustado. Foi quando a criatura se pôs em duas patas e rugio, rugio tão alto que pode-se ouvir na praia. Alex atentou para algo que estava jogado ali perto da criatura. Mas quando forçou seus olhos para tentar encheargar melhor viu que que não era algo e sim alguém, era o corpo de Nycollas que parecia estar morto, jogado ali aos pés da criatura ele só poderia estar morto. Contudo antes que uma lágrima pudesse brotar em seus olhos ele percebera que Nycollas se mexia.
- Vejam, é o Nycollas ele está vivo. Diz ele.
- Meu Deus, temos que salvar-lo. Diz Rafael.
- Mas como? Pergunta Hiago.
- Vamos destrair-lo e você trás o Nycollas com a "força". Diz Alex. Hiago balança a cabeça com um gesto de afirmação.
Eles foram então, Rafael balança seu sabre e gritava na direção da besta, Alex mirava no corpo da criatura e disparava sem sucesso, pois seus tiros resvalavam em direção do ar. Hiago se preparou, concentrou-se e começou a trazer Nycollas pra perto, contudo quando ele chegara perto o suficiente para ser pego nos braços, a besta percebeu que estava perdendo sua presa e rugio novamente com toda a sua força.
- Grrrrrrrrr...!
Hiago se assustou, pegou Nycollas nos braços e correu para dentro da floresta chamano Alex e Rafael.
- Meu Deus, de nada adiantaram nossas armas e nossos ataques. diz Alex.
- E agora o que faremos? Pergunta Rafael desnorteado.
- Não sei, eu realmente não sei o que fazer agora. Diz Hiago antes do silêncio coletivo.
- Ai... Exclama Nycollas acordando - Eu sei o que fazer... Diz ele.
- Como assim, você sabe o que fazer? Pergunta Hiago.
- Sim, eu vi no pescoço a pele é mais fina, acho que podemos enforcar-la. Diz ele sem tanta força.
- Mas se é mais fina podemos atacar com nossas armas. Diz Alex.
- Não, mesmo a pele sendo mais fina no pescoço, ainda é uma superficie reflexiva e nossas armas atacam com luz, jamais a acertariamos. Diz Rafael.
- Então, como vamos enforcar a fera? Pergunta Hiago.
- Dois de vocês a destraem e o outro joga a corda, podem usar a corda de escalada que está na minha mochila. Diz Nycollas.
- Pois bem, vamos fazer, você fica por aqui e tente observar. Diz Rafael.
Eles pegam a corda e seguem para a planice, lá Hiago e Alex tentam destrair a besta enquanto Rafael levanta a corda sobre a cabeça da mesma, ele deixa a corda cair encaixando no pescoço da besta que na hora percebe o que tentão fazer e desferi um ataque ao capitão que é lançado cerca de dez metros longe, HIago e Alex são os proximos a receber um ataque e ficarem desacordados. Nycollas que assitia a tudo de trás de uma moita ficaou com muito medo, mas agora tinha que fazer alguma coisa, e fez. Ele correu na direção da besta que estava de costas e não o vio aproximar-se, ele pegou a ponta da corda e pulou nas costas dela, então a besta começou a pular como um touro de rodeio tentando tirar-lo de cima de si, ele então passou ma ponto da corda por baixo do rabo do leão e começou a puxar, fazendo o nó que estava na outra ponta e no pescoço da fera apertar cada vez mais. Logo o Leão de Neméia caiu desfalecido e Nycollas também caiu, exausto. Agora ele foi tentar acordar seus amigos, mas só Alex esta pouco ferido:
- Alex! Acorde vamos. Chamou Nycollas.
- Ai... Minha cabeça... Disse Alex, foi quando viu o monstro caido - O que você fez? Como? Perguntou ele.
- Depois eu hes digo, agora levante, eu não concigo acordar o Hiago e o Rafael teremos de carregalos de volta para que a Paola o cure.
- Tudo bem vamos, mas antes não se esqueça de pegar uma presa do leão. Lembra Alex.
Nycollas faz o que tinha que fazer, e quando arranca a presa do leão alguma coisa acontece, o corpo desfalecido da besta entra em chamas que rapidamente consomem toda a carne da besta deixando apenas seu coro curtido. Nycollas pega o couro da besta e nota que não pesara tanto quanto imaginava, alias, o peso era insignificante, então ele o pois nas suas costas como se fosse uma capa e foi carregar o capitão. Eles então voltaram a caminhar na direção da praia.

Os três saem em direção norte, rumo à "Floresta de Neméia", não demora muito até chegarem a floresta.
- Nossa, essa mata fechada me amedronta. Diz Nycollas.
- Qualquer coisa te amedronta! Diz Hiago com ironia.
- Ah! Também não é assim, já tem três corajosos aqui, pra que mais um? Diz Nycollas se explicando.
- Vamos logo sem medo e sem parar, não devemos desperdiçar nosso tempo. Diz Rafael.
- Isso mesmo, vamos sem pausa. Completa Alex.
Eles continuam sua caminhada pela floresta. No meio do caminho Nycollas sente alguma coisa.
- Vocês estam sentindo isso?
- Isso o que? Diz Hiago fungando.
- Não é cheiro algum, é uma sensação estranha, como se alguém estivesse nos observando. Diz Nycollas.
- Vocês está louco. Diz Hiago.
- Não parem, vamos. Diz o capitão.
- Realmente, de tanto medo você está ficando louco. Diz Alex.
- Ah! Não digam depois que eu não avisei, tem alguma coisa estranha aqui. Diz Nycollas olhando ao redor.
Eles continuam, e logo Nycollas ouve alguma coisa, um ruido de algo que parecem passos.
- Vocês ouviram isso? Ele diz.
- Não começa Nycollas, continua andando. Diz Hiago.
Nycollas sente como se algo os observasse novamente, ele olha para trás e se depara com uma ávore que parece se mexer, um rosto então ele pode ver no caule da ávore, e os galhos ela usa para abraçar-lo, os outros ouvem seus gritos e viram-se para trás, quando vêem aquela criatura que ataca Nycollas, o capitão puxa seu sabre de luz na hora e com um movimento sútio corta os galhos que prendiam Nycollas. Nycollas agora livre agradece Rafael:
- Caraca maluco! quase que eu me fod*, porr*, quase me cagu**... To te devendo uma capitão.
- Não foi nada, se quer me pagar apenas ande logo. Diz Rafael.
- Caramba, foi muito fod* capitão. Diz Hiago.
- Realmente, foi um bom golpe. Alex concorda.
Contudo antes que eles pudessem mexer-se mais árvores começam a se mexer em direção à eles. Rafael puxa seu sabre duplo, Alex empunha a pistola, Hiago começa a levantar um pedregulho que estava, convenientemente, ali perto para atacar-las. Nessa hora em que as árvores movem-se na direção deles, Nycollas sai correndo feito louco, gritando na direção das árvores, todos ficam assustados:
- Nycollas, não! Volte! Gritam os três em coro.
Mas Nycollas passa correndo pelas árvores que mexem seus galhos tentando pegar-lo, porém não tem sucesso. Nycollas passa por elas como bala e logo não se pode ver ele. Os três, acabam com as árvores com facilidade, em uma batalha tão rápida que nem vou descrever. Então eles continuam adiante e agora seguindo o rastro de Nycollas.

Contudo ninguém sabia ser uma boa idéia ou não. Na mesma hora, Tácio salta a voz e começa a gritar.
- Vocês estam loucos!!! Vocês estam completamente loucos, nunca encontraram a chave do portal, e por mais que a encontrarem nunca poderão chegar até o portal. Exclama Tácio.
- Como assim, não poderemos chegar até o portal? Pergunta Alex indignado.
- O portal para o outro mundo fica no meio da "ilha dos condenados", no "Oceano de Hades". Diz o anão já com medo.
- Espere, você sabe onde podemos encontrar a chave? Pergunta Andrey¹.
- E-eu...que pergunta, claro que n-não, e mesmo que soubesse por que os diria? Exclama novamente o anão.
- Então você sabe! O quer em troca dessa informação? Pergunta Andrey² puxando do bolso uma nota de um real já meio furada, um clips, dois botões de camisas diferentes e um pouco de poeira e fios do fundo do bolso.
- O que eu quero vocês não podem me dar. E mais, jamais diria a vocês onde conseguir a chave, pois vocês, como filhos de Adão que são, poderiam sucumbir a sua ganância e tentar dominar a nossa terra igual ao seu amigo.
- Diga o que queres e nós te daremos. Exclama Andrey²
- Ainda que eu diga, vocês não teriam coragem de ir buscar.
- A meu caralh*, não diga o que nos faremos ou não, apenas responda nossas perguntas e diga o quer. Diz Nycollas já estressado com o "doce" do anão.
- Tudo bem lhes direi: apenas poderiam me comprar se me trouxessem os ingredientes que preciso para fazer uma poção de que necessito. São doze ingredientes e doze perigos que vocês teriam que enfrentar para trazer-los.
- Diga-nos onde buscar que iremos. Diz Rafael com muito altruísmo.
- Seis deles podem ser encontrados nessa região, porém, os outros seis lhes levaram em viagens longas e perigosas.
- Esperem, se tivermos que fazer essas viagens perderíamos muito tempo, lembrem-se que o motivo principal da nossa viagem é salvar a Nanda. Exclama Nycollas;
- Acalmem-se filhos de Adão, o tempo aqui passa muito mais rápido do que no vosso mundo, cem anos aqui não são nada mais que dez segundos. Diz Tácio o anão.
- Nossa, então diga-nos logo o que fazer. Diz Paola.
- Muito bem, primeiro, o mais perto. ao norte daqui, atravessando a floresta de Neméia vocês encontraram a planice de Neméia, lá existia um vilarejo que foi devastado por uma criatura monstruosa, a primeira vista todos pensavam ser apenas um leão, mas depois de devastar todos dali, percebemos que ele era mais que isso, contudo, o coro dele é feito de pedra mágica, intransponível, mil flechas foram disparadas nele e todas resvalaram. O que eu preciso e de uma presa dessa besta.
- Mas, como o mataremos. Diz Polly.
- Não se preocupe Polly, temos o meu sabre, o leão não resistirá. Alex, dei-me meu sabre. Diz Rafael esticando a mão na direção de Alex que na hora lhe devolve sua arma.
- Eu ficarei desarmado? Pergunta Alex com medo de um ataque.
- Não, tome isto. Responde Rafael lhe oferecendo sua pistola de raios.
- Certo, mas não acho que devemos ir todos, venham comigo apenas você Alex, Hiago e o Nycollas. Diz o capitão.
- EU!? Exclama Nycollas na mesma hora em que seu nome é dito.
- Sim, você. Precisaremos de suplementos, você vai carregar-los e dar-los pra nós quando necessário. Diz Hiago.
- Ah porr*, por que eu!? Diz Nycollas indignado - eu só me fod* nessa merd* - sussurra ele.
Então eles saem em busca do primeiro ingrediente, uma grande batalha os espera, logo eles atravessarão a temerosa Floresta de Neméia e lutarão com essa besta arredia que lhes amedrontou só de ouvir sua história.

Contudo, de nada importava o nome de onde eles estavam, pois não conheciam o lugar e nada poderia mudar aquilo, mas ainda assim o anão os explicou:
- O mar de mármore é o mar do leste, a baia do norte é a "Baia Madeira", o mar do oeste é o "Mar Esmeralda", no sul só o que há é o frio do Oceano Púrpura de Hades, muitos já morreram lá, o povo de lá foi banido da convivência com o resto do mundo, pois desafiaram o "Deus Cosmos" que é o Deus dos deuses.
- Nossa, e você, onde mora? Pergunta Nycollas.
- Eu moro logo ali, no primeiro carvalho de folhas secas. Diz Tácio apontando para a única árvore de folhas secas à vista.
- Espera, norte, sul, leste, oeste, mas e aqui...onde estamos? Pergunta Alex confuso.
- Acalme-se, vocês filhos de Adão, não são bem-vindos aqui. Portanto fiquem quietos que eu lhes explicarei tudo. Diz o anão.
- Tudo bem, estamos todos calmos, mas nos diga, onde estamos e por que não somos bem-vindos aqui? Diz o capitão.
- Pois bem, eu lhes direi: A muito tempo, um filho de Adão nos encontrou, não sei como, mas feito vocês, ele descobriu um portal entre o mundo de vocês e o nosso. Ele desbravou todo o nosso continente, e como todo filho de Adão, ele era ganancioso demais para apenas ficar encantado e resolver morar nessa terra incrível que encontrara. Ele resolveu dominar essa terra, e depois de descobrir uma lenda, ele foi em busca de uma chave que abriria o portal entre o mundo de vocês o nosso e...um outro mundo, o mundo para onde os guerreiros antigos daqui que cometiam crimes eram enviados, esses guerreiros já haviam tentado voltar antes sem êxito, mas antes que fossem trancafiados outra vez eles fizeram uma promessa, prometeram servir por uma guerra aquele que pudesse encontrar a chave e os libertar. Contudo o filho de Adão conseguiu descobrir que aquilo não era só lenda, dedicou grande parte da sua vida aqui á busca da chave mágica que o daria seu exercito. Ao dizer essa frase, Tácio o anão, ficara cabisbaixo, fazendo uma pequena pausa, talvez para respirar. E continua:
- Ele, depois de conseguir seu exercito, foi em direção à pedra do rei Leão, ops, ao monte de Pegasos, onde ficava o castelo do rei Helber, ele chegou e atacou o castelo com tudo o que tinha, ele dominou o rei, e depois o enforcou em praça publica se tornando assim o novo rei do nosso continente.
- Nossa, mas e depois o que aconteceu com ele? Pergunta Marcelo não satisfeito com o fim da história de Tácio.
- O exercito que o serviria por uma guerra, o fez, ao fim da guerra ganha, o general do exercito foi pedir ao rei que os libertassem, contudo, o rei ganancioso preferia manter-los para guerras futuras para defende-lo de uma provável rebelião. O general ficou furioso, então resolveu desertar, contudo, se desertasse seria amaldiçoado pelo Deus da Guerra, Ares, o Deus o almaldiçoou com mil anos de prisão no mundo do qual ele havera sido libertado a uma guerra. Mas antes de ir para o seu castigo ele também amaldiçoou o novo tirano e rei, ele o condenará a viver na forma da criatura que menos gostará, o rei sumiu e desde então nunca se ouviu falar dele. Disse Tácio.
Todos ouviram atentos a história de Tácio. Agora eles precisavam descobrir como encontrar Salgado e Fernanda. Mas antes que eu termine essa história Rafel tem uma idéia.
- Tácio, mas e quanto ao exercito, e a chave? Diz Rafael enquanto uma lâmpada ascende sobre sua cabeça.
- O exercito ao ver seu general desertando, desrtaram juntos, afinal, já o seguiam a milenios, a chave provavelmente deve ter ficado com o rei, eu não sei te dizer isso. Responde Tácio.
- Gente, e se fossemos atrás dessa chave para podermos controlar o exercito e usalos para derrotar Salgado e seu exercito, pois eles viram, ainda chegaram à Terra e quando isso acontecer, não vai adiantar cortar a cabeça da cobra, pois o rabo ainda vai mexer-se e não poderemos derrotar o exercito dele. Disse Rafael para que eu pudesse terminar esse episódio e todos ficaram pensando.