Nossos amigos agora se vêem em uma densa e úmida floresta, como quem acorda de um pesadelo eles ficam descreditados de tudo o o qu e ocorreu e menos ainda podem crêr onde estão:

- Foi real? Não consigo me lembrar muito bem... Diz Alex.

- E doido, acho que eu to na liga. Diz Polly.

- Que lugar é esse? É real? Pergunta-se Hiago.

- Se é real ou foi, não importa, temos de descobrir em que lugar estamos e mais importante, descobrir quando. Diz Nohan.

Então, ouvem gritos de uma voz conhecida:

- Me solta! Eu não vou te ajudar em nada!

- Vocês ouviram isso?

- É... é ela... a minha Fê. Diz Alex quando tenta correr na direção do som, mas é impedido por Nohan, que diz:

- Acalme-se Alex, ela está com o terrivel Salgado. Temos que ter cuidado.

- É verdade, mas não devemos demorar. Complementa Rafael.

Enquanto a turma se junta para decidir como irão abordar Salgado, Nycollas se separa do grupo cabisbaixo agacha e lembra do dia em que Salgado chegou à Terra, ele pensa:- "Naquele dia o medo me bloqueou, me deixou completamente estático. Eu enfrentei perigos inigualaveis até chegar aqui, agora. Não posso... não devo repetir meu erro."

Então ele cata algumas pedrinhas e um galho seco e sem que o resto da turma pudesse perceber ele vai na direção dos gritos de Fernanda. Ao chegar na fonte dos gritos, ele vê Salgado que o vê e o reconhece:

- Você!? Outra vez? Quanta audácia.- Soltea e renda-se enquanto pode!

- Hahahahaha!!! Você é engraçado, mas não é por isso que não será devorado. Diz Salgado ao lamber o lábio superior.

- Iihhh... depois que eu digo... Sai pra lá!

- Você quer mesmo que eu me renda? A você? Mas aqui..!? Brinca Salgado...

- Ah, meu caralh*... eu não to brincando. Renda-se agora ou vai se arrepender.

Salgado agora parar de rir, deixa Fernanda amarrada no veículo e põem-se em posição de batalha:

- Vai pagar por sua insolência. Diz ele ao preparar as mãos.

Fechando o punho com quem amarra uma faixa na cintura, mas sem faixa alguma; ele continua abrindo os braços em espiral e em espiral os fecha, juntando as mãos agora semi-abertas parece concentrar um tipo de energia rosada que ele lança na direção de Nycollas, a enrgia vai chegando perto e transformando-se em folhas de cerejeira que passam por Nycollas deixando largos e profundos cortes.

- Aaaaaaaaaaaaaaaaaah!

Mion percebe o lamento de Alex e torna a falar:

- Eu preciso lhes dizer, e dizer logo.

- O que? Nada do que você diga vai trazer nossa vida devolta, nada vai trazer o meu amor pra mim. Diz Alex que lhe dá as costa e senta-se na sombra da árvore.

- Aha! Ai é que te enganas, lendo esse livro aprendi muitas coisas e uma delas foi um feitiço para levâ-los devolta no tempo.- Se isso é verdade, por que você não voltou no tempo e mudou tudo? Exclama Alex.

- É verdade, isso é mais um truque. Quer se ver livre de nós, outra vez. Diz Inácio.

- Não, não, nunca... Eu apenas quero que tudo isso mude, eu odeio só ter maçãs para comer. Ouçam, eu não voltei, por que sou fraco e jamais poderia mudar alguma coisa. Mas vocês, vocês têem poderes especiais, vocês têm dons incriveis e eu sei que podem derrotar Salgado.

Todos ficam indecisos, mesmo sem que ninguém houvesse concordado, Mion abre o livro em uma página especifica e começa a recitar um feitiço:

- "Tempo, eu sou o seu senhor, sou o único a quem não podes corroer. Ouça o meu chamado e obedeça a minha ordem. Tempo não se faça correr, volte tempo, pro tempo em que eu quero que volte. Tempo, eu sou o seu senhor sou o único a quem não podes corroer. Ouça a minha voz abra o meu caminho."

Então um portal azulado se abre a sua frente, aparece grande mais vai diminuindo, e Mion lhes diz:

- Vamos, entrem ai, é a única chance que têem.
Todos ficam apreensivos, mas logo decidem ir e um de cada vez entram, e antes que o portal se feche ainda podem ouvir Mion gritar:

- Vão meus amigos, mudem a sua história... quem sabe, também não mudam a minha.

- O que é isso.. onde estamos...

Eles se viram em um lugar diferente de tudo o que já haviam visto, uma pequena ilha sem mar ou qualquer coisa ao redor, cujo centro era iluminado por um único poste, na base desse poste um mendigo estava sentado e ao vê-los se espantou, e começou a falar, falava pelos cotovelos, tanto e tão rápido que mau podia ser entendido:

- Eu... Caramba.. até que enfim... os estava esperando... finalmente... agora eu sei...

- Calma amigo, nos diga, onde estamos? Diz Polly.

- Sim, sim claro. Aqui não tem nome algum, apesar deu já ter tentado nomeá-la, aqui é tudo o que sobrou dos vossos dois mundos.

- Como assim, o que está dizendo? Pergunta Nohan assustado e confuso.

- A muito tempo atrás, muito mesmo, eu fiz uma besteira, então fui amaldiçoado, vivi como uma criatura asquerosa por varios séculos e se depende-se de mim teria ficado daquele jeito pra sempre, contudo encontrei um grupo de jovens e os enando os fiz quebrar a minha maldição... E mesmo eles tendo me ajudado eu não me via grato, foi então que eu errei, compliquei as vidas deles, os mandei para um lugar deonde nunca sairiam, os mandei para o futuro, muito além do tempo em que eu os havia tapiado.

- Mas, então, você é...

- Sim, sou eu, Mion. Mas deixem-me terminar: O tempo passou e a Terra foi dominada por Salgado, com seu exercito estrelar ele dominou o seu universo, eu usando o exercito que lhes havia prometido, dominei o outro mundo. Tudo estaria bem se o terrivel Salgado não tivesse descobrido a existência do nosso mundo. Ao descobrir que ainda havia mais o que conquistar, Salgado não conteve sua ganancia, mandou sua principal general para o meu mundo, Tânia, eu nunca me esquecerei o dia em que ela invadio o meu castelo e pos a espada no meu pescoço, eu nunca havia me sentido tão fraco, mesmo quando eu era um anão, eu tinha opções, mas diante de sua lâmina afiada reluzindo em meus olhos, eu não tive outra escolha. Me rendi e fui feito prisioneiro, eu pudia ouvir os gritos e o desespero de todos, seus gritos ecoavam em minha alma como as lâminas que os cortavam a carne. Meu exercito foi dizimado e o exercito de Tânia aqui cresceu. Eu pensava que apenas o meu povo pudesse viver tanto, mas eles tinham uma longevidade absurda para seres do vosso mundo. dois séculos se passaram e o exercito de Tânia cresceu e ficou mais forte, tão forte quanto o exercito que ficara com Salgado no outro mundo, então mebevecida de ganância, Tânia resolveu atacar o seu líder e assim um guerra entre os dois mundo foi travada. Muito sangue foi derramado até que sobrassem apenas os dois líderes e eu como observador... Eles se degladiaram por sete dias e seis noites até que o próprio céu fosse marcado de sangue: Sob um seu vermelho sem Sol e sem Lua, iluminado apenas por raios casuais, eles lutaram, e quando eu achei que era o fim e que Salgado havia sido derrotado, algo surpreendente aconteceu.

- O que!? O que aconteceu!?